Segunda-feira, 03.11.14

20 lições sobre o divórcio que eu gostaria de ter escutado quando jovem

Eu conheci a mulher dos meus sonhos quando morava no Havaí e fiquei casado com ela durante 15 anos. Foi muito bom, na maior parte do tempo. Decidimos nos separar em agosto de 2011. Ela saiu de casa dois meses depois. Compartilhamos a guarda do nosso filho de 5 anos. Eu fiquei arrasado, mas não derrotado. Eu tinha reconquistado a minha vida, pelo menos metade dela, e era a minha vez de viver um pouco.

Cinco meses depois da separação, recebi um e-mail da minha ex dizendo que ela havia aceitado uma oferta de trabalho numa cidade que ficava quase 1600 km de onde morávamos e que estava levando o nosso filho com ela. Sete dias e 23 mil dólares depois, ela embarcava em um avião enquanto eu abraçava o nosso filhos e me perguntava como eu iria dar conta daquilo sozinho.

Eu me sentia envergonhado e humilhado porque o meu casamento havia falhado. Mas, passados três anos, eu sei que a nossa decisão pelo divórcio foi a decisão correta.

Então, o que eu diria a mim mesmo no momento do divórcio, há três anos?

1. Isso tem a ver com você. Você importa. No momento, tem mais a ver com o seu filho.

2. Se você não tem algo legal a dizer, não diga nada. Pare de GRITAR. Essa talvez seja a parte mais difícil de ser pai após o divórcio, mas é coisa mais importante na qual você deve trabalhar.

3. Lave a sua roupa suja em casa. Não envolva seus amigos e vizinhos na sua confusão.

4. Fique próximo da sua família e deixe que os amigos venham até você.Você descobrirá rapidamente quem são os seus verdadeiros amigos. Tenha cuidado com quem você se abre. Prepare-se para as consequências.

5. Não haverá ninguém na sua casa para lhe ajudar a resolver aquelas coisinhas mais urgentes, tipo "Ei, amor! Pode me trazer um rolo de papel higiênico!?" Ninguém.

6. Aniversários de casamento, músicas, filmes e lugares com algum significado não lhe afetarão mais. Um dia você vai acordar e perceber que o seu aniversário de casamento passou e você nem percebeu, nem ficou ansioso por causa disso.

7. Existe uma coisa que nós solteiros chamamos de triângulo do relacionamento. Os casais casados negam a existência disso, mas qualquer mãe ou pai solteiro lhe dirá que existe sim. Cinquenta por cento dos casamentos acabam em divórcio. Isso significa que metade dos seus amigos casados estão na situação em que você estava antes de tomar a decisão de se separar. Você se torna 'persona non grata' para alguns porque a sua situação é próxima demais da realidade deles. Faça novos amigos.

8. Elimine os amigos da sua ex e todas as pessoas tóxicas das suas redes sociais ou simplesmente saia delas. Sem neura. Você é tóxico também. Se você decidir ficar nas redes sociais, escolha ser a pessoa melhor. Não fale mal da ex. Ponto. Você a amou um dia. Lembre-se disso. Você pode amá-la novamente. Só que de forma diferente.

9. As pessoas estarão mais dispostas a apontar o dedo para o que você está fazendo errado do que o que está fazendo certo. Pais solteiros, vocês sempre serão comparados às mães, sejam elas casadas e/ou solteiras.

10. De repente aparecerão pessoas curiosas. As vezes acontece um efeito dominó. É bem possível que você não terá mais notícia deles até que mudem o status do perfil para solteiro ou postem fotos do aniversário de casamento. Ajude aqueles que buscam ajuda, mas não ofereça conselhos até que ele seja solicitado.

11. Sempre haverá aquela pessoa. A mais megera das Garotas Más. Aquela que reclama sobre ser mãe solteira porque o seu marido amável e super parceiro trabalha demais. "Sim, ele me apoia e tal, mas isso é difícil. Eu também sou basicamente uma mãe solteira". Ignore essas pessoas e lembre-se das noites em que você ficou de "babá" enquanto a sua ex saía com as amigas. O seu divórcio não é da conta delas e o casamento delas não é da sua.

12. Se você tem ou já teve problema com algum vício, busque ajuda. Você precisa.

13. Participe de um grupo de apoio para pais e mães sozinhos. VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO. Converse com o terapeuta do seu filho. Marque um almoço para crianças de pais separados e suas famílias. ELAS NÃO ESTÃO SOZINHAS. Elas precisam saber disso.

14. Cuide de si mesmo. O seu filho precisa de você. Você precisa de você. Durma. Alimente-se bem.

15. Não tem problema se você chorar na frente do seu filho. Só não chore demais.

16. Ensine ao seu filho sobre empatia e resiliência. O divórcio é um processo. Leva mais tempo para algumas pessoas do que para outras. Você vai chegar lá. E você vai descobrir que a sua história não é a pior de todas.

17. A primeira vez que o seu filho disser que lhe odeia vai partir o seu coração. Quando ele disser que quer morar com a sua ex, o seu coração vai despedaçar. Reconheça os sentimentos dele e o abrace mais forte quando ele estiver pronto para isso.

18. Pode dar um X-Box ou Barbie de presente, mas isso não é igual a dar amor. Abraçar é.

19. Não namore até estar pronto. Não apresente novas parceiras ao seu filho até que você E o seu filho estejam prontos a arriscar. Aprender a amar novamente é assustador. Vá com calma. Conheça novas pessoas discretamente. Não mergulhe de cabeça em nenhum relacionamento. Espere pela pessoa certa. Seja sincero com a nova parceira. Pais solteiros com vasectomias são a primeira escolha entre as mães solteiras!

20. Esse é o momento para introspecção e crescimento. Independente de quem seja a culpa, vocês dois são culpados. Houve um tempo em que o casamento de vocês pode ser consertado mas vocês não o fizeram. Agora não dá mais para mudar o que aconteceu. Mas você pode ser uma pessoa melhor. É difícil. Dá muito medo. É um grande desafio. Mas vale a pena.

Então, o que vem pela frente nessa maravilhosa aventura? Não tenho certeza. Ainda estou a procura de um emprego. Ainda continuo abraçando o meu filho, agora com 8 anos. O vocabulário e as emoções dele cresceram e as coisas estão ficando mais difíceis e mais fáceis e mais assustadoras e melhores. Talvez eu comece um grupo de apoio para ajudar nossos meninos a serem homens fortes, respeitosos, sensíveis e cuidadosos. Ou talvez faça isso só com o menino que tenho em casa. De repente consigo um trabalho na área de vendas ou com pessoas carentes.

De qualquer forma - tudo vai ficar bem. Os dias de vinho e rosas talvez tenham sido substituídos por choros e Legos, mas com certeza foram dias inesquecíveis. Obrigado pelas lembranças, querida. E obrigado pelo nosso filho. Eu amo os dois. Amo até mais do que apenas mais um dia...

 

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Sábado, 01.11.14

Menos casamentos e menos divórcios em 2013

Os portugueses estão a divorciar-se mais tarde. Em 2013, a idade média do divórcio ultrapassou os 43 anos (43,3) para ambos os sexos. No ano anterior, os divórcios tinham-se dado em média aos 42,9 anos.

Há diferenças de género a assinalar, na idade média ao divórcio. Entre 2008 e 2013, os homens divorciaram-se com 44,5 anos, enquanto nas mulheres a idade baixou para os 42,2 anos, segundo as estatísticas demográficas do Instituto Nacional de Estatística (INE). Estas diferenças etárias replicam, no fundo, as que se verificam quanto à idade média ao casamento. Em 2013, houve novo adiar da hora de casar, sendo que eles casaram mais velhos (35,2 anos em média) do que elas (32,7 anos).

Seja por acreditarem na expressão “juntos para sempre” ou por causa da crise, os divórcios voltaram a baixar no ano passado. Houve 22.525 divórcios, menos 2855 do que os registados em 2012. A terceira explicação – e também a mais plausível – para esta descida poderá residir ainda no facto de os portugueses estarem a casar menos. Em 2013, realizaram-se 31.998 casamentos, ou seja, menos 2425 do no ano anterior.

Quanto à natalidade, levanta-se o problema de sempre. Menos nascimentos: 82.787, um novo mínimo histórico que traduz um número médio de filhos por mulher em idade fértil de 1,21 (era 1,28 em 2012). No reverso, as mortes baixaram para as 106.543. Feitas as contas, tivemos mais 24.825 mortes do que nascimento, o que, em termos de saldo natural, também é um valor negativo histórico.

Apesar dos consecutivos aumentos na esperança de vida dos portugueses (e note-se que elas continuam a viver mais do que eles – 82,79 anos e 76,91, respectivamente), a população portuguesa encolheu em 2013 em cerca de 60 mil indivíduos, o que traduz uma taxa de crescimento efectivo de valor negativo (-0,57%) que acentua a quebra populacional que já se tinha verificado em 2012 (menos 55.109 indivíduos). Para a perda populacional, concorre também o saldo migratório negativo. Em 2013, Portugal registou 53.786 saídas de portugueses que foram trabalhar para o estrangeiro por mais de um ano, enquanto os imigrantes entrados nesse mesmo ano não passaram dos 17.554. Dá um saldo migratório negativo de 36.232 pessoas.

Refira-se ainda que à emigração permanente, se soma a temporária, ou seja, a dos portugueses que declaram sair do país para trabalhar por menos de um ano, num trajecto que em 2013 tocou 74.322 pessoas.

 

 

fonte:http://www.publico.pt/

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